Ambos prestavam trabalho interno na unidade prisional no momento do crime.
O detento Cidney Maximo Martins, da Casa de Prisão Provisória de Dianópolis, foi acusado de matar o colega de cadeia no dia 4 de agosto de 2015 e condenado a mais 18 anos de reclusão. A condenação saiu nove anos após o crime.
Segundo o inquérito, Cidney Maximo e Ivany Dias dos Santos, a vítima, eram detentos e cumpriam pena em regime fechado. No dia do crime, prestavam trabalho interno na unidade prisional limpando a área externa dos pavilhões, Cidney desferiu golpes com um facão, primeiramente contra a cabeça de Ivany e depois na região abdominal. Os golpes levaram a vítima a óbito.
Ivany foi encontrado logo depois pelos agentes prisionais caído ao chão, ensanguentado e com o facão transpassado em seu abdome. O representante do Ministério Público sustentou a incidência da qualificadora de uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A tese foi acatada pelos jurados, elevando a pena do condenado.
A acusação contra o réu foi realizada pelo promotor de Justiça Rogério Rodrigo Ferreira Mota, coordenador do Núcleo do Tribunal do Júri do Ministério Público do Tocantins (MPNujuri).