O mercado físico do boi gordo voltou a ter preços enfraquecidos nesta sexta-feira (31). Os frigoríficos continuam com escalas de abate bem posicionadas.
O mercado físico do boi gordo voltou a ter preços enfraquecidos nesta sexta-feira (31).
Os frigoríficos continuam com escalas de abate bem posicionadas dentro de um ambiente caracterizado por uma grande quantidade de animais ofertados, em especial de fêmeas.
O clima continua relevante para o entendimento do mercado.
“Com as condições secas no Centro-Oeste, Sudeste e parte da região Norte, é natural que o pecuarista acabe perdendo poder de barganha e, por consequência, apresentando menor capacidade de retenção das boiadas nos pastos. Assim, o viés também é negativo para os preços ao longo de junho”, diz o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços do boi
- Em Araçatuba (SP), a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 222.
- Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 203 para a arroba do boi gordo.
- Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 212.
- Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 217.
- Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 207.
Atacado
O mercado atacadista fechou a semana apresentando manutenção do padrão dos negócios, com perspectiva de alguma recuperação dos preços durante a primeira quinzena de junho, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. Mas é possível que este movimento não gere efeitos sobre o mercado do boi gordo, diante de uma posição muito confortável das escalas de abate, ponderou Iglesias.
O quarto traseiro ainda foi precificado a R$ 17,00 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50 por quilo.