A visita teve como fim conhecer mais sobre o patrimônio arqueológico cultural na capital, uma iniciativa em busca da conscientização e valorização da história tocantinense. Segundo o superintendente da Secult, Antônio Miranda, “a educação patrimonial é a principal ação num processo de preservação de um bem cultural, pois desperta nas pessoas a consciência de que cuidar do patrimônio cultural é dever de todos: Estado e sociedade civil”, comentou.
A programação compõe uma série de atividades que visam a promoção da educação patrimonial. A superintendente do Iphan-TO, Cejane Pacini, explica que a ação teve o objetivo de levar instituições e sociedade civil para promover a sensibilização a respeito da preservação do patrimônio cultural arqueológico. A visita técnica apresentou o contexto cultural e ambiental do sítio, e está atrelada ao Simpósio sobre Unidades de Conservação no Cerrado Tocantinense, que será realizado em 10 de setembro pela Universidade Federal do Tocantins, em parceria com o instituto, com mesa redonda sobre a preservação da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra do Lajeado.
“Vamos discutir sobre a preservação e, para isso, precisávamos sensibilizar as pessoas para conhecer e entender essa riqueza, bem como as urgências que temos a preservação em si, ou seja, uma gestão integrada às ações de conservação e à socialização de informações que são necessárias para o nosso patrimônio”, disse Cejane. Mais informações podem ser encontradas aqui.
Estudantes de diversos cursos das Universidades Federal e Estadual do Tocantins (UFT e Unitins) participaram da visita guiada. “Eu acredito muito em uma universidade articulada com a comunidade, porque é isso que a gente tem que fazer. É aula fora da universidade, fora da sala de aula. Que a gente possa mobilizar o corpo civil a estar ciente para apreciar todas essas belezas que nós temos aqui, do nosso patrimônio, da cultura para, principalmente, focarmos na preservação”, finalizou a graduanda no curso de Direito na UFT, Anita Queiroz.