A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em agosto, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa para o período na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
O resultado ficou no piso das estimativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de 6,6% a 6,9%, com mediana de 6,7%.
Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,8%. No trimestre encerrado em julho de 2024, a taxa de desocupação estava em 6,8%.
O número total de trabalhadores bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões. Na comparação trimestral, a população ocupada do país cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores. Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.228 no trimestre encerrado em agosto. O resultado representa alta de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 326,205 bilhões no trimestre até agosto, alta de 8,3% ante igual período do ano anterior.