Graças à solidariedade da família, a captação de órgãos ocorreu no domingo, 13, no Hospital Geral de Palmas.
Transformar a perda em vida e a dor em esperança. Este foi o objetivo da família de Delvânia Campelo da Silva que autorizou a doação de órgãos, após a confirmação de sua morte encefálica. A captação ocorreu no Hospital Geral de Palmas (HGP), no domingo, 13, quando foram doados rins e fígado, que salvarão três pessoas que estão na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
A captação de órgãos contou com apoio de uma equipe vinda de Brasília, que trabalhou de forma conjunta com o HGP, a Central Estadual de Transplantes do Tocantins (CETTO), a Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e a Organização de Procura de Órgãos (OPO).
Delvânia Campêlo foi acolhida no HGP e mesmo com todos os esforços da equipe multiprofissional da unidade, infelizmente foi à óbito, na sexta-feira, 11. A cunhada da paciente, Kelly Campêlo, organizou um momento de despedida e contou o porquê fizeram o ato de solidariedade. “Em primeiro lugar, eu quero agradecer a atenção de toda equipe do HGP, por todos os cuidados que tiveram com ela, desde a entrada na sala vermelha até o momento final, agora na UTI. Quero também, externar a nossa indignação com tudo o que aconteceu e dizer que estamos atrás de justiça, vamos conseguir em nome de Jesus. Queremos que a justiça para a Delvânia seja feita, o agressor já está preso e queremos que ele seja penalizado com a pena máxima da Lei Maria da Penha”.
Como doar
A doação de órgãos é um simples ato que pode salvar vidas e, para doar, não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta a pessoa comunicar à família o desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.