Moradores dos sete estados da Região Norte vão receber neste sábado, 13, a partir das 15 horas, o primeiro alerta de demonstração do sistema Defesa Civil Alerta em seus celulares. A ação faz parte da fase de implantação da ferramenta, que tem como objetivo reforçar a proteção da população em casos de desastres naturais e outras situações de risco.
No Tocantins, a simulação ocorrerá em Palmas, Araguaína, Gurupi e Talismã. Não é necessário cadastro prévio, todos os celulares fabricados a partir de 2020 e conectados ao sinal 4G ou 5G devem receber a notificação.
A superintendente do Comando de Ações de Defesa Civil do Tocantins, coronel Andreya de Fátima Bueno, ressalta a relevância da novidade. “O Defesa Civil Alerta representa um avanço importante na forma de comunicar situações críticas à população. Com ele, conseguimos enviar informações rápidas, claras e seguras, garantindo mais tempo para que as pessoas possam agir e se proteger”, reforça.
Como funcionam os alertas
O sistema Defesa Civil Alerta envia notificações diretamente aos celulares da população em casos de emergência, funcionando de forma semelhante a uma mensagem de texto, mas com características específicas para garantir visibilidade e eficácia.
São dois os tipos de alerta emitidos: o Alerta Extremo, destinado a situações de gravidade muito alta, como desastres naturais iminentes, é acompanhado por um som semelhante ao de uma sirene, que toca mesmo que o celular esteja no modo silencioso; e o Alerta Severo, voltado para riscos menos urgentes, que emite apenas um bipe discreto, similar ao de uma mensagem SMS, e que não soa se o aparelho estiver no modo silencioso.
Expansão nacional
A implantação do Defesa Civil Alerta é coordenada pela Defesa Civil Nacional e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em parceria com operadoras de telefonia móvel. O sistema já está em operação nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Após a fase de demonstrações no Norte, a previsão é de que entre em funcionamento pleno em 17 de setembro, com disparos em situações reais de risco.
Até o final de 2025, a tecnologia deve estar disponível em todo o território nacional, incluindo também a Região Centro-Oeste.