Arte sacra ganha espaço no consumo cultural e atrai novo público de colecionadores

Com 56% da população brasileira declarada católica, peças religiosas se destacam como expressão de fé.

 

 

 

Mais da metade da população brasileira se declara católica, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e essa presença da fé se reflete também no consumo cultural. A arte sacra, marcada por esculturas, pinturas e ícones religiosos, deixou de ocupar apenas templos e capelas e passou a integrar coleções particulares e espaços de convivência, unindo devoção, estética e tradição.

No Tocantins, feriados religiosos como o Dia de Nossa Senhora da Natividade, padroeira do estado, celebrado em 8 de setembro, e o recentemente instituído feriado de 15 de agosto em homenagem ao Senhor do Bonfim, reforçam a força das manifestações de fé na cultura local. Essas datas, assim como outras celebrações conhecidas no calendário religioso, estimulam a valorização de símbolos sacros e movimentam tanto o turismo quanto o mercado de arte. A forte presença da religiosidade popular no estado evidencia o papel da fé como elo entre identidade cultural e expressão artística.

Em Palmas, a AMAN Galeria se insere nesse movimento ao reunir um acervo que contempla tanto artistas regionais quanto nacionais, incluindo obras sacras que dialogam com a história e a contemporaneidade. Para a proprietária e artista da Galeria, Nícia Pedreira , o interesse crescente por esse segmento é um sinal de como espiritualidade e cultura se entrelaçam. “A arte sacra emociona porque fala de pertencimento. Ela preserva símbolos religiosos e traduz a memória coletiva das famílias. Para muita gente, a religião é uma herança afetiva, que se transmite de geração em geração e encontra na arte uma forma de permanecer viva”, destacou.

Com o fortalecimento desse mercado, especialistas acreditam que a arte sacra deve ampliar ainda mais seu espaço nas coleções e no consumo cultural, acompanhando a valorização do patrimônio religioso brasileiro. Além do valor simbólico, obras desse segmento também tendem a se valorizar financeiramente, tornando-se um investimento para colecionadores atentos ao mercado de arte.

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