O músico Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha, morreu na madrugada desta segunda-feira (05). Eternizado por produzir e tocar a trilha sonora do programa “Domingão do Faustão” por duas décadas, o artista estava com 86 anos.
A informação foi confirmada por familiares no Instagram, que o definiram “o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado”. Caçulinha teve um infarto e, há 10 dias, estava internado no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, para se recuperar, mas não resistiu.
O corpo de Caçulinha será velado na Capela do Cemitério São Paulo, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista, a partir das 11h. Ainda não há informações se as despedidas serão abertas ao público.
Rubens começou a tocar instrumentos muito cedo, aos 8 anos. Ele ganhou o apelido de Caçulinha quando ganhou a missão de substituir o tio Caçula na dupla encabeçada por seu pai. Caçula & Mariano virou Mariano & Caçulinha.
Em 1959, Caçulinha parte para a carreira solo e lança seu primeiro disco. Em 1965, ele chega à televisão como contratado da Record TV no icônico programa “Fino Trato”, comandado por ninguém menos que Elis Regina e Jair Rodrigues.
A inesquecível parceria com Faustão começa nos anos 1980 no programa “Perdidos na Noite”, exibido pela Band. Caçulinha acompanhou o apresentador na migração para a TV Globo e se tornou o responsável pela trilha sonora – e pelas famosas vinhetas! – do “Domingão do Faustão”. Na vênus platinada, ele também produziu as músicas incidentais do “Sai de Baixo”.
Caçulinha deixou a TV Globo em 2014 e, no ano seguinte, assinou contrato com a TV Gazeta, onde permaneceu até 2019. No mesmo ano, ele lançou o último disco, um álbum comemorativo pelos 60 anos de carreira.