Caminhos Seguros: Polícia Científica ministra cursos para aprimorar coleta de vestígios em crimes cometidos contra crianças e adolescentes

Público-alvo são agentes de necrotomia, peritos médicos, oficiais investigadores e delegados.

 

 

No âmbito da Operação Caminhos Seguros, peritos da Polícia Científica do Tocantins estão realizando cursos para policiais civis com o objetivo de aprimorar a coleta de vestígios em crimes cometidos contra crianças e adolescentes, preservando tais provas para que tenham validade jurídica, bem como resguardar o sigilo e a integridade das vítimas.

 

São dois cursos voltados à cadeia de custódia de vestígios: um voltado para agentes de necrotomia e peritos médicos e outro em computação forense ministrado para oficiais investigadores e delegados.

 

“Estamos capacitando os profissionais que atuam no Instituto Médico Legal de Palmas e no Núcleos de Medicina Legal do interior, quanto à cadeia de custódia de vestígios, da coleta ao armazenamento e transporte. Quando coletar e de que forma fazer essa coleta,bem como destacando algumas características das análises que são importantes para obter um bom resultado”, destaca o chefe do Laboratório de Genética Forense e perito, Marciley Alves Bastos.

 

Já participaram dessa capacitação, agentes de necrotomia e peritos médicos dos IMLs de Araguatins, Araguaína, Gurupi e Natividade; e até a próxima semana, o curso será ministrado em Palmas, Porto Nacional e Paraíso.

 

Análise de dados digitais

Quanto ao curso voltado para delegados e oficiais investigadores, o mesmo vem sendo ministrado em cidades polos para que esses profissionais possam replicar os conhecimentos adquiridos aos policiais que atuam nas demais delegacias que compõem as regionais da Polícia Civil.

 

O curso aborda crimes digitais no contexto de crianças e adolescentes, preservação de dados, coleta e cadeia de custódia de materiais e análises de dados. Já foi ministrado nas cidades de Araguatins, Araguaína, Colinas do Tocantins, Guaraí, Arraias e Gurupi.

 

“O curso tem duração de dois dias e aborda a relevância dos dados digitais nas investigações, destacando como lidar adequadamente com vestígios digitais para garantir a validade jurídica da prova. Discutimos, por exemplo, como localizar fotos, conversas e vídeos em meio a um vasto volume de informações. Apresentamos metodologias para filtrar e identificar essas evidências digitais, além de técnicas para sua correta preservação, assegurando a integridade durante as etapas de coleta, armazenamento, transmissão e replicação. Também enfatizamos os cuidados necessários para proteger a identidade e a dignidade da vítima, minimizando sua exposição e tratando os dados com a devida sensibilidade e responsabilidade”, resume o perito em computação forense Jonas de Macedo Sousa Júnior.

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