Dona de empresa de transporte contratada pela Prefeitura de Gurupi é presa suspeita de lavagem de dinheiro

Operação Old West cumpriu mandados em todo o país. Segundo a Prefeitura de Gurupi, a empresa cumpriu todas as exigências do edital.

Dona de empresa contratada pela Prefeitura de Gurupi está entre os 9 presos em operação no DF
Prefeitura disse que a empresa vencedora da licitação cumpriu todas as exigências do edital.

A sócia-proprietária da empresa Isabelly Transportes e Comércio de Alimentos Ltda, contratada pela Prefeitura de Gurupi (TO) para a prestação do serviço de transporte público coletivo, está entre os presos na Operação Old West, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, nesta quarta-feira (20), para investigar um esquema de lavagem de dinheiro.

Com a repercussão negativa do caso, a Prefeitura de Gurupi decidiu suspender a ordem de serviço da empresa nesta quinta-feira (21). O extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial do dia 15 de dezembro. O valor é de R$ 2.160.000,00 (dois milhões cento e sessenta mil reais). A vigência é de 10 anos, contados da data da ordem de serviço.

Inicialmente, a Prefeitura de Gurupi disse que a empresa vencedora da licitação cumpriu todas as exigências previstas no edital e que o contrato não tem qualquer relação com a operação policial realizada no Distrito Federal.

A empresa tem como proprietária Izabely de Paula Costa de Farias, de 23 anos. Ela foi uma das nove pessoas presas temporariamente durante a Operação Old West, por suspeita de envolvimento com corrupção e lavagem de dinheiro na região de Brazlândia, no DF, entre 2018 e 2023.

O suposto operador do esquema é o empresário Ronaldo de Oliveira, sogro de Izabely. Ele teria lavado cerca de R$ 31 milhões, segundo a polícia.

A engenharia criminosa é integrada por laranjas, empresas de fachada e uma intensa lavagem de dinheiro, sempre liderada pelo empresário Ronaldo de Oliveira, e incluiu até o filho dele, de apenas 3 anos à época dos crimes.

Levantamentos feitos pela investigação mostraram que a criança tinha uma conta-corrente em nome dela e supostamente movimentou, entre agosto e outubro de 2019, pouco mais de R$ 1,5 milhão.

As operações na conta em nome do menino incluíam recebimentos e envios de valores, em rápido trânsito, por meio de depósitos em dinheiro, transferências eletrônicas e pagamentos. Por se tratar de pessoa com menos de 18 anos, o nome da criança não será divulgado.

O montante milionário creditado em nome do caçula do empresário ocorreu por meio de 20 transferências eletrônicas da conta da empresa Oliveira Transporte e Turismo. Outra parte do dinheiro teve como origem depósitos feitos por Paulo Victor Viegas de Oliveira, também filho de Ronaldo.

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