“Faça sempre um boletim de ocorrência sobre o que aconteceu, mesmo que não tenha conhecimento de quem hackeou”, recomenda advogada gamer.
Uma pesquisa realizada pela Kantar Ibope Media, aponta que 67% dos brasileiros possuem o hábito de jogar vídeo game. Ataques cibernéticos da modalidade ransomware, DDOS (negação de serviço distribuída), acesso de força bruta e keyloggers são cada vez mais comuns em jogos como Fortnite, Dota 2, Call Of Duty e League Of Legends.
A advogada Layla Rodrigues, especialista em direito gamer com ênfase em desbanimento de conta, plataforma streamers e redes sociais, explica algumas medidas que devem ser tomadas: “Primeiro se certifique que houve a invasão das suas contas e como ocorreu esta invasão. Se possível no mesmo instante que percebeu essa invasão, acesse todas as suas contas e troque as senhas. O melhor é que você tenha senhas de dupla verificação”.
Representação criminal
Mesmo que não haja conhecimento de quem realizou o ataque hacker é necessário a abertura de um boletim de ocorrência apresentando o fato ocorrido. “Abra um chamado no jogo para que seja apurada a situação, se tiver a possibilidade de juntar o boletim de ocorrência, faça a juntada e aguarde o chamado ser solucionado (independente do resultado)”.
Defesa e acompanhamento judicial
Por fim, Layla, lembra sobre a importância do acompanhamento judicial: “se houve manutenção e bloqueio é hora de ir à justiça. Porém, atenção, em alguns locais é exigido que se abra uma reclamação junto ao Procon, que pode ser feito na maioria das vezes na internet”.