Fiscalização do Naturatins apreende mais de mil metros de redes de pesca no Rio Araguaia e Lago UHE de Estreito

Operação Malha Fina ocorreu entre dias 3 e 9 de setembro, com o intuito de coibir a caça e a pesca predatórias.

Para coibir a caça e a pesca predatórias, a equipe de fiscalização do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) finalizou, nesta segunda-feira, 9, no Rio Araguaia e no Lago da UHE de Estreito, mais uma Operação Malha Fina. As ações, que ocorreram simultaneamente em duas frentes de trabalho, tiveram início na terça-feira, 3, e resultaram na apreensão de 1.850 metros de redes de emalhar, duas tarrafas, dois anzóis e noves boias, frequentemente utilizadas para pesca de tartarugas, prática considerada ilegal.

 No Rio Araguaia e seus afluentes, a operação foi coordenada pelo fiscal ambiental Jusley Caetano e contou com a participação dos servidores da Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal/Cantão. As ações abrangeram os municípios de Araguacema, Couto Magalhães, Conceição do Araguaia/PA e Santa Maria das Barreiras /PA.

Durante a operação, os fiscais ambientais atuaram por meio de patrulhamento aquático e terrestre, garantindo uma cobertura abrangente da região. Ao longo do rio Araguaia e de seus vários afluentes, cerca de 30 embarcações foram abordadas. A equipe verificou todos os equipamentos de pesca utilizados, além da regularidade das carteiras de pesca dos condutores.

No patrulhamento terrestre, os fiscais também atenderam à denúncia de retirada ilegal de madeira e construção irregular de uma cerca dentro da área de reserva legal do Projeto de Assentamento (PA) Canaã. No local, foram recolhidas 96 estacas. Todo Material apreendido foi encaminhado para a sede da APA Ilha do Bananal/Cantão, em Araguacema, para providências cabíveis.

 O Fiscal ambiental Jusley Caetano destacou que a Operação Malha Fina reflete o compromisso das autoridades ambientais em proteger os recursos naturais da região e garantir a preservação do meio ambiente. “O combate às práticas ilegais de caça, pesca predatória e desmatamento são essenciais para manter a fauna e a flora locais, preservando os ecossistemas para as futuras gerações”, frisou.

Além do trabalho de fiscalização, a equipe realizou uma abordagem educativa para sensibilizar os pescadores sobre a importância da conservação dos recursos naturais e forneceu orientações quanto às normas e procedimentos estabelecidos na legislação ambiental, a fim de incentivar práticas de pesca responsável. “As atividades realizadas durante as abordagens também consistem em enfatizar a necessidade de respeitar as normas ambientais para garantir a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a preservação dos ecossistemas aquáticos”, enfatizou o gerente de fiscalização do Naturatins, Cândido José dos Santos Neto.

 

Lago da UHE de Estreito

No Lago da UHE de Estreito, a operação foi coordenada pelo fiscal ambiental John Holanda, om o objetivo de coibir a caça e pesca predatórias, além de combater o transporte irregular de pescado e o tráfico de animais silvestres. Durante as abordagens nos trechos entre as cidades de Filadélfia, Barra do Ouro e arredores, foram recolhidos aproximadamente 800 metros de redes de emalhar, utilizadas de forma ilegal na pesca predatória.

Simultaneamente à operação, os fiscais participaram do 1º Torneio Bolão de Pesca do Tucunaré, realizado no município de Filadélfia, que contou com a participação de 35 equipes e 107 competidores. Durante o evento, foram realizadas abordagens para checar os materiais dos pescadores e garantir que todos cumprissem as exigências da modalidade de pesque e solte.

Além da fiscalização, a operação também promoveu ações de conscientização para a comunidade local, reforçando a importância da preservação dos recursos naturais da região e a adoção de práticas sustentáveis para a conservação do meio ambiente. “Essa iniciativa reflete o compromisso do Naturatins em proteger o ecossistema local, coibindo atividades ilegais e promovendo a educação ambiental, essencial para a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e da biodiversidade”, concluiu o fiscal ambiental John Holanda.

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