Governo do Tocantins define plano de implantação do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente do Estado

Reforma da rede lógica e elétrica vão capacitar a infraestrutura necessária aos equipamentos para o monitoramento geoespacial do desmatamento e incêndios florestais no Estado.

 

 

O Governo do Tocantins definiu nesta quinta-feira, 11, o plano de implantação do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente do Estado (Cigma). A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e a Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias – Topar) considerou que a reforma da rede lógica e elétrica deve ser priorizada, para evitar riscos de danos aos equipamentos necessários para o monitoramento geoespacial de desmatamento e degradação que serão instalados no Cigma.

 

Representando o secretário Marcello Lelis, a secretária Executiva Mônica Avelino afirmou que a reforma da rede lógica e da rede elétrica são prioridades na implantação do Cigma. “O prédio público da secretaria é um dos mais antigos da Esplanada, tem 35 anos e nesse intervalo não teve uma reforma significativa na sua rede lógica e elétrica. Sem esta reforma, as instalações originais não suportariam a carga e comprometeriam o desempenho do Centro de Inteligência. É preciso minimizar riscos, por exemplo de curto circuito, poderia ocasionar a queima dos equipamentos, alguns deles bastante caros e necessários ao pleno funcionamento e todo o trabalho de monitoramento ambiental”.

 

A consultora Jurídica da Topar, Karina Botelho, pontuou que “a reestruturação das instalações para implantação do Cigma, faz parte do pré-investimento que está sendo realizado no âmbito da empresa Tocantins Carbono – Tocar, para que o Estado possa atuar de forma robusta no monitoramento de desmatamento e queimada ilegal, sendo esse o grande objetivo do Estado”.

 

A superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais da Semarh, Marli Santos, enfatizou que “o Centro de Inteligência, criado por portaria, precisa de toda uma infraestrutura para monitoramento de desmatamento e degradação, para que possa atuar de forma efetiva e subsidiar um programa jurisdicional de REDD+ no Tocantins robusto e capaz de implantar todo o nosso objetivo, que é reduzir desmatamentos ilegais no Estado”.

 

Marli Santos ressaltou que “se não tivermos uma Secretaria de Meio Ambiente capaz de atuar de forma ágil e rápida, no controle das emissões dos gases de efeito estufa e com isso minimizar as mudanças climáticas e também fazer uma adaptação na nova realidade de enfrentamento dessas alterações do clima, a gente não vai conseguir ter qualidade de vida no estado de Tocantins”.

 

A superintendente acrescentou ainda que “é preciso pensar também que este momento de mudanças climáticas é um período em que se tem um aumento significativo de eventos extremos. Já sentimos no ano passado, uma série de impactos, como calor extremo e seca, que recentemente resultaram no decreto do governador, para estabelecimento de medidas de utilidade pública no enfrentamento da seca na região”, pontuou Marli Santos.

 

Durante a reunião, também participaram do plano de implantação do Centro de Inteligência, as diretoras de Parceira Público e Privado da Topar, Kelly Barreto e de Administração e Finanças da Semarh, Sankia Rodrigues.

 

A Semarh tem urgência de restabelecer os serviços presenciais na primeira semana após o carnaval e trabalha para dar seguimento ao compromisso de registrar os créditos jurisdicionais e desta forma possa ser realizada a primeira submissão das etapas que se seguirão até o final, mas que requer o funcionamento pleno de toda a infraestrutura nos próximos seis a sete meses.

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