Advogada gamer explica sobre novo modelo de negócio e legislação vigente.
A construção de ligas no mercado de games e eSports proporcionou um mar de oportunidades e novos negócios para profissionais do setor de jogos eletrônicos.
A advogada Luana Mendes, especialista em prestar atendimento a jogadores da competição CBLOL e Volarant, explicou como esse modelo de negócio funciona no setor de jogos eletrônicos. “A melhor forma de explicar o modelo de franquias é pensar em uma competição na qual os participantes são os donos. Similar ao que acontece nas Ligas tradicionais de esportes como NFL ou a NBA. Esse mesmo modelo de franquia, a liga é composta por um número fixo de equipes que possuem uma vaga permanentemente na liga. Isso significa que, ao contrário dos modelos baseados em promoção e rebaixamento, as equipes não são rebaixadas para Ligas inferiores com base no seu desempenho”.
Regulamentação
Modalidades eletrônicas como League Of Legends, Moba ( Riot Games), Call Of Duty e Counter- Strike adotaram o modelo de negócio, porém ainda não há uma legislação específica. “Até o momento, não existe uma lei específica que regulamente as franquias no mercado de esportes eletrônicos de forma específica. No contexto dos esportes eletrônicos, é comum que regras e regulamentações sejam estabelecidas e adaptadas pela própria liga ou organização que administra a competição, o que pode variar bastante entre diferentes jogos e regiões”.
Como qualquer modelo de negócio, o desenvolvimento de franquias no setor de esportes eletrônicos requer custos e investimentos para o alcance de resultados significativos, Luana Mendes, detalhou sobre a prática. “O valor do investimento inicial no setor de franquias de games e-Sports, pode variar significativamente a depender de vários fatores, podendo chegar em cifras de milhões de reais, a depender do jogo e do escopo de operação”.