Pessoas com inteligência emocional fazem estas 3 perguntas antes de pedir desculpas

É fundamental escolher as palavras certas para enviar a mensagem correta e ajustar seus relacionamentos novamente.

Todas as pessoas cometem erros na vida. Muitas vezes, a forma de consertar vem acompanhada de um pedido de desculpas — que nem sempre é algo simples de se fazer. Porém, há mais coisas envolvidas na linguagem que usamos para nos desculpar do muitos imaginam. Saber identificá-las antes de agir pode ser um indicativo de inteligência emocional.

Bill Murphy Jr., colunista da Inc e criador da newsletter Understandably, afirma que pessoas com essa capacidade aprendem a se fazer três perguntas cruciais sempre que sentem que devem pedir desculpas. “Fazer isso os ajuda a escolher as palavras certas, enviar a mensagem certa e, finalmente, ajustar seus relacionamentos novamente”, afirma. Veja quais são os questionamentos:

1. Qual é a minha intenção?

Pessoas com inteligência emocional entendem que é necessário ter uma boa escolha de palavras no momento de pedir perdão, e que “desculpe”, “sinto muito” e “estou arrependido” podem significar coisas muito diferentes dependendo do contexto.

“O ponto aqui é que, se fazer pequenas escolhas de linguagem pode mudar a mensagem, faz sentido começar com o fim em mente, pensando em qual mensagem você pretende enviar”, diz Murphy. Você deseja encerrar uma conversa, por exemplo? Nesse caso, peça desculpas rapidamente.

2. Quero me centrar em mim mesmo ou em outra pessoa?

Há pelo menos duas pessoas em cada conversa e em cada relacionamento. Assim, a qualquer momento, a dinâmica da conversa pode mudar de você para o outro. “Mesmo quando você está simplesmente compartilhando informações ou fazendo observações sobre coisas externas, a dinâmica geralmente é centrada em você ou na outra pessoa”, diz Murphy. Então, para ser bem entendido, é necessário saber em quem a conversa será focada.

Por exemplo, dizer “sinto muito se alguém se ofendeu”, demonstra um comportamento egocêntrico e defensivo, diz Murphy. “Esta é uma das construções mais não-desculpas de todas as desculpas. Ele não admite transgressão ou ofensa, mas oferece uma espécie de pedido de desculpas condicional e indiferente.”

Já dizer “por favor, me perdoe” é uma linguagem mais centrada no outro. “Pedir perdão educadamente dá à outra pessoa arbítrio ou poder. Embora saibamos que, em muitos relacionamentos, o perdão geralmente está presente, a pessoa que faz o pedido de desculpas aqui coloca a outra pessoa no banco do motorista.”

3. O que acontece a seguir?

Pessoas com inteligência emocional, segundo o autor, são muito mais propensas a considerar o que esperam que sejam as próximas palavras que sairão da boca de cada pessoa após um pedido de desculpas — e quais serão suas próximas ações. Imagine, por exemplo, que o orçamento só permite que um colaborador seja promovido, e outro funcionário acredita que merece mais. Seu objetivo pode ser resolver o problema e tentar prever o futuro avaliando a reação do funcionário. Talvez dizer: “Eu sei que você queria a promoção, mas lamento dizer que não podemos fazer isso no momento.”

Em outra situação, um cliente está chateado com um pedido, e o objetivo é manter aberta a possibilidade de negócios futuros e evitar problemas de reputação. É possível responder: “Aceite este cupom com 50% de desconto em seu próximo pedido como um sinal de nosso pedido de desculpas”.

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