Investigações apontaram que indivíduos se uniram a fim de aplicar golpes com intuito de obter ganhos financeiros.
A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 15ª Delegacia de Sítio Novo, no Extremo Norte do Estado, concluiu nesta quarta-feira, 25, as investigações que apuraram um golpe praticado em uma agência bancária da cidade e que resultou no indiciamento de nove pessoas pelos crimes de estelionato, uso de documento falso, falsidade ideológica, lavagem de capitais e organização criminosa.
Delegado responsável pelo caso, Teofabio Alves Siqueira explica que as indiciadas de iniciais T.F.C., M.R.B.L.S., G.O.S., A.E.O.S., T.B.S. e os homens de iniciais M.S.C., G.H.S.C., J.V.C. e A.C.S. se uniram e, no dia no dia 3 de maio de 2023, conseguiram abrir uma conta em uma agência bancária de Sítio Novo do Tocantins, utilizando para tanto de um documento falso em nome de uma pessoa que reside na cidade de Goiânia e que sequer esteve no Tocantins.
“Logo que a conta bancária foi aberta na agência de Sítio Novo, foi creditado R$ 25 mil provenientes de um golpe aplicado em face do Banco Santander, na cidade de Goiânia (GO), utilizando para tanto do mesmo documento falso usado para a abertura da conta em Sítio Novo. Além do recebimento dos valores provenientes do golpe aplicado na cidade goiana, os indiciados efetuaram um empréstimo de mais de R$ 3 mil”, frisou o delegado Teofabio.
Logo que o montante foi creditado na conta bancária, aberta de forma fraudulenta na cidade de Sítio Novo, foi transferido para as contas dos demais investigados, os quais se utilizaram de terceiros para movimentar os valores até os beneficiários finais.
Diante dos fatos, e com o aprofundamento das investigações, a Polícia Civil do Tocantins conseguiu identificar nove envolvidos no golpe, sendo que cada um teve uma tarefa definida no grupo. “As investigações também apontaram que um casal de Imperatriz, quais sejam, J.V.C. e A.E.O.S., com bastante conhecimento em informática, teria sido os idealizador do crime e teria entrado em contato com os demais para que o plano criminoso pudesse ser realizado.
As penas dos crimes pelos quais os investigados foram indiciados, se somadas, ultrapassam 30 anos de prisão.
Concluído, o caso foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a realização das providências legais cabíveis. “Com o indiciamento dos autores, a Polícia Civil demonstra seu comprometimento com a investigação criminal de todos os tipos de crimes, como o apurado, que apesar de complexo, foi completamente elucidado devido ao empenho da equipe da 15ª DP de Sítio Novo”, destacou a autoridade policial.