Nesta semana não houve anúncio de novos reajustes por parte da Petrobras. O presidente do Sindicato dos Revenderes de Combustíveis do Estado do Tocantins, Wilber Silvano, afirma que a diferença de preços do mercado internacional influencia no aumento dos preços.
Os motoristas que foram abastecer nesta sexta-feira (5) puderam perceber um aumento no preço da gasolina em Palmas. No início da semana, o combustível podia ser encontrado em valores abaixo de R$ 6, mas os preços subiram e o produto já é vendido por até R$ 6,39.
“A Petrobras é responsável por uma parte do produto vendido no Brasil e o restante é realizado por importação. Então, o que acontece? A Petrobras hoje está trabalhando com uma defasagem muito grande em relação ao preço internacional e como parte desse produto é importado, logo as distribuidoras repassaram os preços e os postos não conseguem absorver esse aumento. Então, houve um repasse de preço do mercado internacional para os preços das bombas em Palmas”, contou.
Uma pesquisa realizada pelo Procon na segunda-feira (1º), apontou que no início da semana o menor preço da gasolina comum encontrado nos postos era de R$ 5,88 e o maior valor era de R$ 6,26. A variação chegava à 6,46%.
Já nesta sexta-feira (5), consumidores encontraram a gasolina por R$ 6,39, quando pago no cartão de crédito e R$ 6,19 para pagamentos em Pix. Uma nova pesquisa do Procon deve ser feita na próxima semana.
Segundo o sindicato, não há previsão para que o preço do combustível diminua.
“Não dá para dizer se há previsão de baixa ou aumento. A Petrobras tem total liberdade para decidir se repassa ou não para o mercado interno. De qualquer maneira, como parte do mercado é regulado pelo mercado internacional, o repasse acaba não sendo anunciado oficialmente pela Petrobras, mas a gente acaba tendo aumentos, porque parte desse produto é importado e já vem com preço novo e os importadores repassam para os distribuidores que, por consequência, repassam aos postos de combustíveis”, explicou Silvano.