Especialista apresenta soluções para minimizar os riscos no ambiente do jogo.
Diariamente equipes de e-sports são vítimas de algum crime cibernético dentro do ambiente durante campeonatos de nível nacional e internacional.
A advogada especialista em Direito Gamer e Head Jurídica da equipe mineira de e-Sports Galorys, explica que o banimento de contas está entre as principais causas que resultam em problemas. “O uso de hacks, cheats ou programas não autorizados é estritamente proibido em muitos jogos online. Isso inclui qualquer software que dê vantagem injusta sobre outros jogadores. Além dos hacks, alguns jogos também proíbem o uso de aplicativos não autorizados . Isso pode incluir programas que alteram o funcionamento normal do jogo ou que interfiram no sistema de segurança, como boostes”.
Uma estratégia para evitar cada vez mais o aperfeiçoamento dos sistemas de segurança dos jogos é o uso de programas de segurança que garantam a proteção 360. “ O CS (counter strike) tem o VAC (Valve Anti-Cheat System) e na Riot o Riot Vanguard, que são sistemas que impede trapaças atuando quando o jogador acessa os servidores do game em um PC que tem algum tipo de ferramenta proibida na modalidade FPS competitivo, o VAC impede sua entrada, mostrando a mensagem de erro. Quando ocorre tal situação, o jogador tem sua conta banida temporariamente ou permanente”.
Soraya, conclui lembrando sobre a importância de identificar as vulnerabilidades e pontos fracos da estrutura que compõem o jogo. “Alguns jogos não permitem o uso do VPN (rede virtual privada) por dificultar o monitoramento e rastreio do IP do jogador”.