Crime aconteceu na noite de sexta-feira (23), por volta das 19h30 e suspeito se apresentou em uma delegacia. Vítima usava tornozeleira eletrônica e morava no endereço há pelo menos um ano. Em depoimento, suspeito de matar homem em kitnet diz que briga começou após cobrança de aluguel.
O policial penal Dorvile Sobrinho Costa, suspeito de matar um homem dentro de uma kitnet na Arno 71 (603 Norte) se apresentou e uma delegacia da capital. Segundo a defesa, a briga começou após cobrança de aluguel atrasado e que ele agiu em legítima defesa.
O crime aconteceu na noite de sexta-feira (23), por volta das 19h30. A Polícia Militar (PM) informou que Gustavo Pereira Batista tinha 36 anos e possuía passagens pela polícia, por isso estava usando uma tornozeleira eletrônica. O autor atingiu a vítima, que era sua inquilina, com golpes de facão.
A defesa do policial penal explicou que ele teria pedido para o morador sair da kitnet por causa do atraso nos pagamentos, quando começou uma luta corporal entre os dois.
Segundo o advogado Indiano Soares, o policial não estava armado, mas o tinha uma faca, que teria sido usada em legítima defesa.
Caso
Quando as equipes chegaram ao local do crime, Dorvile Sobrinho Costa, que é proprietário do imóvel, já tinha fugido. A PM chegou a ser informada durante a ocorrência que ele iria se apresentar em uma delegacia com a presença do advogado.
Equipes da perícia e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para analisar a cena do crime e recolher o corpo. A Polícia Civil está investigando o crime.
Representantes do sindicato dos agentes que atuam no sistema prisional também acompanham o caso.