“O futebol feminino não é apenas um jogo, mas um espaço de transformação social que promove os direitos das atletas”
O futebol feminino ganhou força e ascensão na temporada de 2024. Atraindo novos patrocinadores e enfatizando a inclusão de meninas e mulheres no esporte.
De acordo com a advogada Edinalva Gomes, sócia – fundadora do escritório Gomes e Bento, especialista em Direito Desportivo, o futebol feminino representa uma luta pela igualdade de gênero e pelos direitos humanos. “A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 217, garante a prática desportiva para todos, enquanto o Estatuto da Criança e do Adolescente assegura o acesso à escola desde o início”, explica.
Impacto social
As Olimpíadas de Paris 2024 marcaram um avanço significativo, tendo no total a participação de 50% das mulheres, reforçando a necessidade de políticas que promovam a equidade de gênero. “A Organização Mundial do Trabalho (OIT) a necessidade de proteger as mulheres no esporte contra a discriminação e violência. Assim o futebol feminino não é apenas um jogo, mas um espaço de transformação social que promove o direito dos atletas, meninas, mulheres e suas família”, detalha Edinalva, com base no livro Direito do Trabalho Desportivo 2024.