Lei Paulo Gustavo: “Vivência Meu Bloco é o Batuque” acontece neste sábado, 15, em Palmas

Projeto contemplado no edital Artes Tocantins 2023 terá oficinas de música e percussão com os mestres Márcio Bello e Diego Brito.



O projeto “Vivência Meu Bloco é Batuque” está com inscrições abertas para o público interessado em participar de duas oficinas voltadas para as áreas da música e da percussão, a serem realizadas no próximo sábado, 15, das 8h às 18h, no Instituto Federal do Tocantins (IFTO), campus de Palmas. O projeto é um dos contemplados pelo edital Artes Tocantins 2023, lançado pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), com recursos da Lei Paulo Gustavo, que recebeu o montante de R$15.000,00. O objetivo é qualificar os participantes a partir de vivências com os mestres Márcio Bello, do Tambores do Tocantins, e Diego Brito, do Projeto Veredas. Ao todo são 30 vagas e os interessados podem se inscrever por meio do link.

As aulas serão ofertadas no formato teórico-prático e ministradas pelos mestres, que promoverão uma imersão nas tradições musicais tocantinenses, a partir das técnicas percussivas e dos repertórios típicos. Jovens, adolescentes, adultos e idosos podem participar, e as vagas se dividem  em 10 para o público em geral, 10 para estudantes de escolas públicas e 10 para ações afirmativas (PCD, povos originários e pessoas negras ou pardas).

“Este projeto surge da necessidade de resgatar e valorizar a rica cultura popular do Tocantins, com suas tradições musicais percussivas que refletem a história e a identidade cultural do nosso estado. Vamos explorar as técnicas e as origens da música tocantinense, atendendo à formação percussiva da bateria Boto Fé Nesse Carna. Como contrapartida social, estamos também beneficiando a comunidade em geral, com vagas exclusivas para pessoas PCDs, negros e indígenas,” destacou o proponente do projeto, o produtor Phillipe Ramos.

O conteúdo será vasto e voltado para os instrumentos tradicionais, ritmos e vivências do Tocantins. “Discutiremos sobre o panorama das comunidades tradicionais e explicaremos vários dos instrumentos utilizados na cultura indígena e quilombola, como a viola de buriti, os tambores de barro, tambor roncador e outros instrumentos de percussão”, disse o mestre Diego Brito.

Líder do grupo Tambores do Tocantins, o mestre Márcio Bello reconhece a importância de iniciativas que contemplem todos os públicos através de um trabalho consolidado e responsável. “Para nós, é muito satisfatório participar e fomentar as culturas tradicionais populares. Durante a vivência comigo, vamos realizar uma oficina prática percussiva, abordando diversos ritmos tradicionais, como a Suça e a Catira, por exemplo. A metodologia adotada será a dos tambores que já trabalho há 25 anos em oficinas educativas”, explica.

 

Márcio Bello
Natural de Campo Grande (MS), Márcio Bello dos Santos é percussionista, artesão e mestre do Tambores do Tocantins, e desde os 17 anos trabalha profissionalmente com música e artesanato. Radicado no Tocantins desde 1990, Márcio trabalhou em diversas áreas voltadas à cultura tocantinense e também promove a educação musical no projeto para jovens.

 

Diego Brito
Natural de Goiânia e radicado em Palmas desde 2006, Diego Brito atua como professor do Centro de Criatividade da Fundação Cultural de Palmas (FCP) e de vários projetos artísticos. O contrabaixista tem Licenciatura em Educação Musical pela Universidade Federal de Goiás e Pós-graduação em Gestão Cultural Contemporânea do Instituto Superior de Educação de São Paulo- Isesp/Itaú Cultural. É mestrando em História pela Universidade Federal do Tocantins e desde 2010 realiza pesquisas sobre as culturas tradicionais do Estado, resultando em iniciativas como o Projeto Vereda (2016), que tem como objetivo o resgate de instrumentos musicais, cantigas e dos saberes tradicionais tocantinenses através da educação em escolas municipais da zona rural.

 

Sobre o proponente:
Conhecido como Boto Fé Nesse Som, Philipe Ramos Pedrosa é jornalista, produtor cultural, DJ e curador de músicas. Dentre os trabalhos que executa, estão o podcast Boto Fé Nesse Som, o podcast Rum Ai Ai, a conferência Confere Música e os blocos de carnaval Na Doida e Amo Meu Bloco. Atua na formação percussiva em Palmas, mantendo a bateria permanente Boto Fé Nesse Carna e organizando há cinco anos o desfile do bloco carnavalesco.

 

Ficha Técnica
Direção e proponente: Philipe Ramos
Produção: Thalia Batista
Coordenação: Jaqueline Moraes
Assistente de Produção: Arildo Monari
Design Artístico: Guilherme Lustosa

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