Quatro suspeitos foram presos e vão responder por associação criminosa e estelionato virtual.
Quatro moradores de Cristalina (GO) foram identificados e presos, suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada em fraudes por meio de aplicativos de mensagens.
A investigação começou na noite desta quarta-feira em Dianópolis (TO) depois que uma idosa foi vítima de fraude e depositou R$ 4 mil na conta de um criminoso que se passava por seu filho. O golpista entrou em contato com a idosa, se passando por um de seus filhos, e inicialmente pediu que ela pagasse uma conta de R$ 3.980,00. Porém, essa transação bancária não ocorreu, e o suspeito enviou então mais duas notas no valor de R$ 2 mil, que a vítima pagou, acreditando serem de seu filho que naquele momento precisava de apoio.
Quando o filho, que supostamente entregou a ordem de pagamento, chegou ao restaurante e perguntou se o pagamento havia sido feito, o filho disse não saber do que a mãe estava falando. E juntos. Eles encontraram o velho desmaiado de choque. Em seguida, as duas pessoas foram à delegacia e prestaram boletim de ocorrência sobre o ocorrido. Após o início da investigação, foi solicitado auxílio à Polícia Militar de Goia, citando o fato de um dos filhos da vítima ser ex-policial militar de um país vizinho.
Munida de informações coletadas pela polícia do Tocantins, a equipe da Primeira-Ministra Cristalina conseguiu localizar um dos suspeitos, que aceitou o depoimento das vítimas de Dianópolis. Confrontado com as provas, o jovem de 22 anos confirmou estar envolvido no esquema e ter sido convidado para a operação criminosa por um ex-funcionário da farmácia onde trabalhava na Crystalline.
Além de admitirem o esquema criminoso, os adolescentes também denunciaram outros três conspiradores que participaram do esquema, que envolvia contato de boa-fé com pessoas se passando por parentes e solicitação de cheques bancários ou ordens de pagamento por meio de pix. Com isso, a Polícia Militar prendeu quatro fraudadores e confiscou quatro celulares usados em fraudes eletrônicas com informações da vítima.
Os quatro suspeitos devem responder por acusações de negociação criminosa e peculato virtual.